top of page
Blog: Blog2
Foto do escritorfinillalivros

[EXCLUSIVO] Entrevista com Mônica Cristina


Dentre os autores brasileiros que estão cada vez mais se destacando no mundo literário, temos a autora de vários romances maravilhosos, Mônica Cristina. Ela nos deu o prazer e previlégio de entrevista-la e agradecemos muito por isso!

 

ENTREVISTA


1- Por favor, nos conte um pouco sobre o que te motivou a começar a escrever e como se sentiu ao ter seu primeiro livro publicado.

M: Antes eu gostaria de agradecer o convite, é muito importante a chance de falar sobre meu trabalho.

Venho de uma família muito apaixonada pela literatura, cresci cercada de livros, essa foi minha maior motivação, a paixão que desenvolvi por contar histórias.

Ter meu primeiro livro publicado foi uma emoção indescritível, por muito tempo, era um sonho impossível e agora é quem eu sou, não sei como descrever, mas é algo próximo de sublime. 2- Temos a curiosidade de saber: há algum motivo específico que te influencia a escrever mais séries que livros individuais?

M: Não, acho que não tem nada de muito especial nesse sentido, apenas o desejo de contar histórias mais completas, de desenvolver personagens por mais tempo, atravessar anos e ficar mais tempo com eles. 3- Suas histórias acontecem em lugares maravilhosos. Algum deles você já conhece ou tem pretenção de viajar para? M: Quero conhecer todos, mas infelizmente ainda não tive a oportunidade, mas gosto muito de levar as leitoras a lugares que talvez, elas jamais possam ir.

4- Houve alguma crítica que te deixou abalada, mas que você superou? Pode nos contar um pouco de como lida com isso?

M: Nunca me deixei afetar por críticas pesadas, acho que também nunca recebi nenhuma critica muito “pesada”, normalmente aproveito o que me serve, o resto eu desligo, nem fico lendo muito, sigo meu trabalho na confiança que escrevo o que gosto de ler e sei que dessa maneira, vou encontrar um público que goste do mesmo que eu. 5- Pra você, a escrita flui de modo natural ou bloqueios criativos são frequentes? M: Nunca tive bloqueio criativo, o que sinto às vezes, é o cansaço físico, dias exaustivos que acabam influenciado, mas nunca tem a ver com falta de criatividade. Espero que jamais aconteça. Não sei como lidaria com isso. 6- Na série De Martinno, você pretendia manter os livros baseados apenas nos irmãos ou já havia a intenção de contar as histórias dos sobrinhos também?

M: Eu tinha planos de escrever até o livro do Vittório, todo o resto veio depois, foi acontecendo naturalmente e lá pelo segundo sobrinho eu já queria contar sobre todos. 7- Ainda sobre a série De Martinno, você retrata uma família superou seu passado e se uniu de uma forma linda. Podemos dizer que a vovó Pietra ajudou bastante em toda essa conquista? [Pessoalmente, digo que adoraria escutar um “Pode me chamar de vovó!”]

M: Sim, vovó Pietra é a linha que costura toda a série, ela é o ponto central dessa história. 8- Alice vive uma grande batalha em Doutor Coração. O livro é muito emocionante e nos faz chorar diversas vezes com a lição de vida que nos traz. Quando você o escreveu, esperava que este livro passasse uma lição de vida tão bonita aos seus leitores?

M: Sim, eu queria muito falar sobre a superação, sobre coragem, era meu desejo falar sobre esse momento em que talvez uma doença ou um problema te faça tão sozinho, e então alguém surge para segurar sua mão, era meu desejo criar essa onda de esperança que o livro mostra.

9- Nos primeiros livros da série Paradise vemos uma Dominique forte e decidida, que é independente e não quer relacionamentos ou ter uma família. Acredito que a maioria dos leitores não esperava que Yves caísse em sua vida, mesmo que de forma trágica, ou que o encantador Aaron aparecesse e seria do jeito que imaginamos um par para a Dominique. Foi sua intenção passar a mensagem de que um homem pode e deve respeitar o espaço de uma mulher (nesse caso, de sua amada)?

M: Sim, Dominique representa a mulher moderna, que é decidida e faz escolhas que vão contra o que se espera dela, sua escolha por não engravidar é um exemplo disso, ao mesmo tempo, essa mulher moderna, dona de si e decidida, também pode amar e desenvolver esse sentimento materno, Dominique é contradição e isso a torna única. 10- Paixões Gregas é uma série tão extensa quanto De Martinno, não deixou a desejar em momento e apesar de serem histórias diferentes, elas se completam perfeitamente. Descobrindo o amor é o nosso favorito, pois amor é universal, independente de quem seja! Você acredita que trazer o amor entre primos, mesmo que um não seja de sangue, é um assunto polêmico?

M: No caso deles, até não acho que seja muito polêmico, eles se conhecem já na pré-adolescência e nunca se viram como primos, mas eu acredito no amor e discutir todos os temas de um modo a nos levar a pensar. 11- Se você pudesse, qual, das suas histórias, você viveria?

M: Ah! Que pergunta difícil, acho que vivi um pouco de todas elas, mas escolheria pertencer a família Stefanos e viver uma história de amor na Grécia. Gigi é meu alter ego. 12- Qual a sua maior inspiração?

M: Tudo que vejo, leio, escuto, sou muito observadora, o mundo em torno de mim me inspira. 13- Gostaria de deixar algum recado para seus leitores?

M: Quero muito agradecer a parceria, sem eles, meu trabalho ainda seria aquele sonho impossível de menina, agora é meu trabalho e minha alegria. Amo o que eu faço e amo dividir com todos, só posso agradecer e prometer que vão ter sempre o melhor de mim, a cada trabalho dou tudo que tenho me exigindo sempre o melhor. Obrigada.


Equipe Finilla Livros BR



23 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page